Em uma região quente como o Estado de Goiás, fazemos uso dos famosos cobogós ou elementos vazados. Além de gerar uma sombra gostosa e desenhada eles deixam quem está dentro dos ambientes enxergar o que está de fora. Fazendo com que a integração entre interior e exterior aconteça de forma leve e descontraída. Segundo o arquiteto Vitor Delaqua : “Um grupo de engenheiros – o português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernesto August Boeckmann e o brasileiro Antônio de Góis – foram os criadores do “cobogó”.”

O cobogó surgiu na década de 1920, em Recife. Pra quem conhece os muxarabis, tradicionais na arquitetura arábe, logo reconhece a semelhança. A grande diferença são os materiais utilizados. O cobogó surgiu em concreto, enquanto os muxarabis era feitos em madeira.

Hoje também são produzidos em cerâmica e muitos outros materiais.

Nós utilizamos o Cobogó em fachadas para garantir que os moradores tenham uma visão da rua enquanto garantem sua privacidade. É uma forma poética de sombrear e ao mesmo tempo decorar.